Estabilização da mortalidade por Aids mascara disparidades regionais, revela estudo

Da Agência Fiocruz de Notícia

Estabilidade da mortalidade por Aids no Brasil pode mascarar as desigualdades regionais, revela estudo produzido por pesquisadores da da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) e do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz).

No artigo Geografia social da Aids no Brasil: identificando padrões de desigualdades regionais, publicado na revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz, os autores demonstram que, entre 1998 e 2008, a epidemia encontrava-se em expansão no Norte e Nordeste, enquanto declinava no restante do país, acentuadamente no Sudeste. Para os pesquisadores, os determinantes sociais da saúde e disparidades regionais devem ser levadas em conta na formulação de programas e políticas relativos a Aids.

O estudo da Fiocruz contesta o mais recente relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), que mostrou uma redução de mais de 50% na taxa de novas infecções pelo HIV em 25 países de baixa e média renda. De artigo dos pesquisadores da Ensp e do Icict, o Brasil tem um território grande e extremamente heterogêneo, com a epidemia de Aids concentrada em determinadas regiões e subpopulações.

O artigo Geografia social da Aids no Brasil: identificando padrões de desigualdades regionais foi publicado na revista Cadernos de Saúde Pública, vol. 30 n.2 , de fevereiro de 2014.

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