Fiocruz vai produzir um dos remédios do coquetel antiaids

RIO – A Fiocruz, em parceria com o laboratório americano Bristol-Myers Squibb, produzirá o Atazanavir, usado no coquetel antiaids, nas concentrações 200mg e 300mg. O acordo para a transferência de tecnologia, assinado na sexta-feira, significará a redução de 41% dos gastos do Ministério da Saúde com o medicamento e maior garantia de continuidade do tratamento para os 43 mil pacientes que usam a droga no Brasil. Somente em 2011, o governo destinou R$ 128,2 milhões para a compra de pouco mais de 25 milhões de cápsulas do Atazanavir.

— Além de economia e do acesso a um custo mais baixo que agregamos com a parceria, ganhamos com a internalização da tecnologia — comemorou o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha.

A tecnologia para produção do medicamento será repassada ao Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) a partir de 2012. A patente do Atanazir estará em vigor até 2017, mas o laboratório se dispôs a fazer um licenciamento. Assim, em 2013 o Atazanavir produzido por Farmanguinhos já estará no mercado, e, até 2015, o instituto será responsável pela fabrição da metade da demanda nacional. Em 2017, esse número chegará a 100%.

— Nosso grande desafio é adquirir competitividade frente às grandes indústrias internacionais. Por outro lado, o acordo com a Bristol contribui para maior disponibilidade do medicamento — comemorou Hayne Felipe, diretor de Farmanguinhos.

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