Conferência Livre do núcleo Recife reúne Grito dos Excluídos e Movimento dos Trabalhadores Cristãos em prol da luta pela Saúde Pública

O Núcleo Recife do Cebes realizou nessa segunda, 08 de maio, a sua Conferência Livre. Esse ato político contou com a parceria e colaboração do Movimento dos Trabalhadores Cristãos (MTC) e do Grito dos Excluídos.

A Conferência foi híbrida, presencial e remota. O modo presencial aconteceu na Sede do MTC, na rua Gervásio Pires, 404, no centro do Recife. O modo funcional se processou a partir da plataforma zoom e se desdobrou para o canal do Cebes no youtube.

Com 58 pessoas inscritas para o modo presencial e 80 para o remoto, a Conferência ainda contou com uma audiência flutuante no YouTube.

O Cebes Recife trouxe para a discussão central o 4º eixo do documento preliminar elaborado pelo Cebes: “A Saúde que Queremos. Mudanças inadiáveis.

As atividades de cerimoniais foram feitas por Itamar Lages (Cebes) que abriu formalmente a Conferência Livre em nome do atual presidente, Carlos Fidelis, e da vice-presidente, Lenaura Lobato. Saudando cebianamente a todas as pessoas participantes – presentes e virtuais – solicitou que a Plenária cantasse “Amanhã vai ser outro dia” de Chico Buarque.

A Mesa de Abertura foi constituída por Marcionita Batista (MTC), Sandra Andrade (Coordenação Estadual do Grito dos Excluídos), Vera Barone (Uialá Mukaje), e Bernadete Antunes (Cebes).

A apresentação da proposta do Cebes quanto “A Saúde que Queremos. Mudanças inadiáveis.” foi exposta por Bernadete Antunes.

Em seguida, passou-se para o momento dos Trabalhos de Grupos, cuja metodologia foi a seguinte:  

Grupo I – discutir os itens 1, 2 e 3, com que políticas de saúde pode-se garantir a universalização do SUS de acordo com as necessidades da população e ações de Promoção, Prevenção e Cuidado em saúde?

  1. Promover o acesso universal ampliando a oferta de serviços do SUS;
  2. Redefinir parâmetros nas relações interfederativas (União, estados e municípios) voltados à gestão do SUS, considerando as diferenças em tamanho, distância, população, condição de saúde, demandas, necessidades e oferta de serviços.
  3. Assegurar o acesso a medicamentos dentro do marco do direito à saúde e garantir o funcionamento da Política Nacional de Assistência Farmacêutica no SUS

Grupo II – que politicas de saúde do SUS precisam ser retomadas, aprimoradas ou desenvolvidas para garantir os itens 4, 5 e 6.

  1. Garantir a gestão pública com controle social no SUS
  2. Consolidar a consciência sanitária na população brasileira
  3. Fortalecer o controle social no processo de construção das políticas sociais e de saúde, com vistas à efetivação da articulação intersetorial e participação popular

Grupo III – Como desenvolver políticas de saúde do SUS para ampliação da necessária acessibilidade da população aos Cuidados em Saúde, garantindo a integralidade da atenção?

  1. Avançar na implementação regulada da Saúde Digital
  2. Consolidar as Redes de Atenção Integral à Saúde (RAS) garantindo o papel da Estratégia de Saúde da Família (ESF).

A Plenária final aprovou por consenso sessenta e duas propostas, deixando à responsabilidade da  Comissão de Relatoria – Bernadete Antunes, Itamar Lages e Vanessa Lima, Cebes – integrar as semelhantes em redações únicas.

O fechamento da reunião foi feito também em nome da diretoria do Cebes e em sequencia toda a Plenária cantou a música “Um novo tempo”, de Ivan Lins.

Galeria

Veja a Conferência Livre no link ou a seguir: