O livro da psiquiatria: “Normalidade” encolhe cada vez mais
Difícil passar batido por um artigo como o que vai abaixo. Seria possível pensar: “Falta de sorte dos norte-americanos e da maneira como eles diagnosticam e tratam as doenças mentais”. Porém, não é assim.
Com suas certezas científicas calcadas em ideias pré-concebidas sem referência biológica palpável, eles ditam regras para o mundo deles e para boa parte do restante da humanidade também. Os diagnósticos adotados aqui nos Estados Unidos são seguidos de perto, ou ao pé da letra, no Brasil e aplicados, como aqui, em massa. Essa é a questão: como traçar políticas públicas para essas doenças uma vez que cada indivíduo precisa ser visto e tratado como indivíduo.