Governo estuda criar a Lei Rouanet da Saúde

O secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, afirmou nesta quarta-feira (21), na Câmara, que faltam entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões para o financiamento da área. De acordo com ele, a regulamentação da Emenda 29 não conseguiu solucionar a questão e o governo estuda agora criar uma lei de incentivos para investimentos na saúde.
No debate, realizado pela Comissão de Seguridade Social e Família para discutir assuntos relacionados à pasta, o secretário disse que a ideia é criar um mecanismo para desconto no Imposto de Renda dos investimentos realizados na área. Magalhães citou como exemplo a Lei Rouanet, que faz o mesmo com os investimentos de pessoas físicas e empresas na área cultural.

Gastão Wagner completa 60 anos e lança novo romance

O Professor Gastão Wagner, militante histórico da Saúde e do SUS, completará 60 anos no próximo dia 29 de março. Além da comemoração, Gastão promoverá o lançamento de seu mais novo romance, “Espírito de Época”. Trata-se do quinto romance do autor, que também lançou: Equívoco (1993), Calidoscópio (1998), Tomar a Terra de Assalto (1999), Cérebro Mente (2006).

Movimentos sociais contra privatização de água e saneamento

O Dia 22 de março, Dia Mundial da Água, coloca para a sociedade brasileira a necessidade de se refletir sobre os desafios relacionados à água. E neste dia, a CUT, a FNU/CUT (Federação Nacional dos Urbanitários) e diversas entidades do movimento social, como MST e MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), vão realizar atos políticos e mobilizações de rua para reafirmar a água como bem público e um direito humano.
O Brasil, apesar de concentrar cerca de 12% das RESERVAS de água doce do planeta, convive com uma distribuição desigual. A maior quantidade de água está na região Norte do País, onde o número de habitantes é significativamente menor que na região Sudeste, onde a concentração populacional e muito maior.

A Saúde e a Farsa da Prioridade

O cenário político é complexo e toda a mobilização setorial mostrou-se frágil na reversão desta Política Governamental. A 14 Conferência Nacional de Saúde, que mobilizou centenas de milhares de usuários, trabalhadores e gestores do SUS, foi ignorada em suas recomendações sobre o financiamento setorial.

Médicos reprovam acordo do Conselho Federal com indústria farmacêutica

É usual existir sobre a mesa de médicos vários “adereços”: caneta, bloco de anotações, agenda, relógio digital, calculadora… Com um detalhe: frequentemente são adornados com marcas de medicamentos e nomes de laboratórios farmacêuticos.
Pois esses brindes – caneta e bloco de anotações são os mais básicos –, à vista geral, são apenas a ponta do volumoso e milionário iceberg que são os patrocínios da indústria farmacêutica aos profissionais de saúde. Há médicos que, se tivessem de exibir os nomes de todos os seus patrocinadores, ficariam com o jaleco tão abarrotado de anúncios quanto o uniforme de pilotos de Fórmula 1.

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