COMECAR 28″A esquerda que não teme dizer seu nome”, novo livro de Vladimir Safatle

Somos obrigados a ouvir compulsivamente que “a divisão esquerda/direita não faz mais sentido”. Mesmo que ainda encontremos posições políticas e leituras dos impasses da vida social contemporânea radicalmente antagônicas, há uma clara estratégia de evitar dar a tais antagonismos seu verdadeiro nome. Ela é utilizada para fornecer a impressão de que nenhuma ruptura radical está na pauta do campo político ou, para ser mais claro, de que não há mais nada a esperar da política, a não ser discussões sobre a melhor maneira de administrar o modelo socioeconômico hegemônico.
O comentário é de Vladimir Safatle na introdução do seu novo livro A esquerda que não teme dizer seu nome publicado por Carta Maior, 12-05-2012.

ESP-CE promove Workshop Internacional sobre Comunidades de Prática e Saúde, de 17 a 19/05

A Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE), em parceria com a Rede Interdisciplinar de Pesquisa e Avaliação em Sistemas de Saúde (RIPASS) e o apoio do Ministério da Saúde, Conselho das Secretarias e Secretários Municipais de Saúde do Ceará (Cosems-CE) e Instituto de Estudos, Pesquisas e Projetos da Universidade Estadual do Ceará (IEPRO/Uece), promoverá entre os dias 17 a 19 de maio de 2012 o primeiro evento no Brasil de caráter internacional sobre Comunidades de Prática e Saúde.
O workshop acontecerá na sede da ESP-CE e contará com a participação de autoridades da área da saúde, acadêmicos, gestores, profissionais de saúde e estudantes. As inscrições serão feitas exclusivamente no site http://workshop.esp.ce.gov.br no período de 23 de abril a 15 de maio. Ao todo, foram oferecidas 200 vagas. O valor da inscrição para estudantes custa R$ 50,00, e para profissionais, R$ 100,00.

Artigo de Sônia Fleury:

Na Constituição Federal de 1988, foi assegurado o direito universal à Saúde e criado o Sistema Único de Saúde- SUS. Convivemos hoje com uma avançada construção legal que assegura o bem-estar da população por meio de políticas universais, ao lado de uma institucionalidade precária. O objetivo deste trabalho é analisar os dados de pesquisa realizada em hospitais públicos do Rio de Janeiro que utilizou diferentes técnicas qualitativas a fim de identificar os fatores percebidos como condicionadores de desigualdades injustas no acesso e utilização dos serviços de saúde. Os resultados apontam a precariedade material das condições de atendimento, associadas a situações de discriminação social e a práticas de uso de relações pessoais para ter acesso aos serviços públicos, como formas de materialização do contradireito à saúde.
Palavras-chave: direito à saúde; desigualdades injustas; discriminação social.

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