13 motivos para Dilma cumprir sua promessa de campanha

Texto reflete exame minucioso do Projeto de Lei 1876/99, revisado pela Câmara dos Deputados na semana passada, à luz dos compromissos da Presidenta Dilma Rousseff assumidos em sua campanha nas eleições de 2010.
por André Lima, Raul Valle e Tasso Azevedo*
Para cumprir seu compromisso de campanha e não permitir incentivos a mais desmatamentos, redução de área de preservação e anistia a crimes ambientais, a Presidenta Dilma terá que reverter ou recuperar, no mínimo, os dispositivos identificados abaixo. No entanto, a maioria dos dispositivos são irreversíveis ou irrecuperáveis por meio de veto parcial.

Quilombolas lutam na Justiça de SP pela devolução de terras

Em Registro, no Vale do Ribeira, Paulo, uma antiga comunidade quilombola luta na Justiça para reaver seu terreno com cerca de 60 hectares. São descendentes de escravos libertos na área desde 1850. Lá, vivem 25 famílias, que sobrevivem do trabalho como mensalista e diarista nas fazendas dos arredores de suas terras; trabalhando nas plantações de banana e pupunha, além da comercialização do excedente de pequenas lavouras e plantas ornamentais.
Em nome da Comunidade Quilombola Peropava, foi ajuizada uma ação, no dia 9 de março, pela Defensoria Pública de SP, para invalidar uma sentença transitada em julgado que transferiu a propriedade da área para produtores rurais, após ação de usucapião proposta em 2005.

Mulheres indígenas reivindicam saúde e políticas públicas diferenciadas

DOCUMENTO FINAL DA II KUNÃ ATY GUASU ALDEIA JAGUAPIRU- DOURADOS- MS
Nós, Mulheres Indígenas Guarani kaiowa e Ñandeva, com a participação de rezadeiras, parteiras, artesãs, agentes de saúde, professoras e demais lideranças de todas os Tekoha (aldeias) do cone sul do Estado do Mato Grosso do Sul, reunidas na II Kunã Aty Guasu – Grande Assembleia de Mulheres Indigenas, realizada na aldeia Jaguapiru – Dourados- MS, nos dias 25 a 29 de abril de 2012, manifestamos, denunciamos e reivindicamos SAÚDE E POLÍTICAS PUBLICAS PARA AS MULHERES INDIGENAS de nossos Tekoha.

Medicamento-mercadoria, quanto custa?

Mesmo frente a esses dados, poderíamos ainda pensar – ingenuamente – que a venda de medicamentos nos supermercados facilitaria o acesso e contribuiria para a melhoria da qualidade de vida da população. Mas isso seria verdade?

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