Núcleo do Cebes realiza segundo debate do ciclo “Por uma Saúde do Tamanho de Campinas” na próxima segunda-feira.

Um dos fatores que mais influenciam na opção das pessoas pelos planos de saúde é a ilusão de que, neles, se pode escapar da temida “Fila do SUS”. A insegurança gerada pela demora em conseguir uma simples consulta na atenção básica, em conseguir um atendimento de urgência ou uma vaga em hospitais, especialidades e exames certamente é um fator decisivo para que a saúde seja apontada, em todas as pesquisas, como o tema que mais preocupa os eleitores e cidadãos brasileiros.
Em Campinas, em meio ao caos e desmonte progressivo de nossa rede que presenciamos nos últimos anos, os números são impressionantes: existem Centros de Saúde que estão marcando consultas apenas para o ano que vem! Chega-se a esperar mais de 10h nos PA’s por um atendimento médico. Uma consulta no oftalmologista para exame do grau de refração não demora menos que 1 ano. Existem usuários esperando desde 2010 por uma consulta com nutricionista, desde 2009 na cirurgia vascular e desde 2008 (!!) na fisioterapia. Exames relativamente simples, como ecocardiograma, chegam a demorar mais de 1 ano para serem marcados…

A médica obstetra Melania Amorim repudia resolução 266 do CREMERJ

Como médica-obstetra, cidadã e ativista do Movimento pela Humanização do Parto e Nascimento no Brasil, venho tornar público o meu repúdio à resolução 266/12 do Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (CREMERJ), que veta a presença de doulas, obstetrizes e parteiras em partos hospitalares.
Com essa resolução arbitrária e que não se justifica a partir da série de “considerandos” com que o CREMERJ inicia o seu texto, esse Conselho demonstra uma lamentável falta de conhecimento de todas as evidências científicas correntemente disponíveis pertinentes à importância das obstetrizes e doulas em um modelo de assistência obstétrica humanizado e centrado na mulher. Mais ainda, vai contra as diretrizes do Ministério da Saúde e a Política Nacional de Humanização da Saúde.

São Paulo é o único estado que não investe no SAMU/192

Quem já precisou de socorro para alguém em casa, via pública ou local de trabalho, sabe o alívio que dá quando liga para o 192 e a ambulância do SAMU chega ao local. Afinal, são equipes treinadas para lidar com emergências e alguns minutos podem fazer a diferença entre a vida e a morte ou mais seqüelas.

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