O Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde, construído com base nos padrões internacionais da Organização Mundial da Saúde, é a única fonte que temos disponível, até os dias de hoje, que verifica em nível nacional o quesito raça/cor das vítimas de homicídio. Esse item só foi incorporado em 1996, mas nos primeiros anos de vigência seu preenchimento foi muito deficitário, melhorando de forma progressiva.
Marcos Lopes é ex-usuário e ex-traficante. Abandonou o tráfico em 2002, segundo ele, graças ao estudo. Formou-se em Letras e escreveu o livro Zona de Guerra (publicado em 2009 pela Matrix Editora) no qual narra sua trajetória. É fundador do Projeto Sonhar e, aos 29 anos, se dedica a apresentar portas de saída da dependência química e do mundo do crime a outros jovens em bairros da Zona Sul de São Paulo.
Marcos escreveu um artigo para este blog sobre a internação compulsória, política que foi adotada recentemente em São Paulo e tem gerado polêmica. Segundo ele, é possível convencer dependentes do crack a buscarem tratamento sem usar da violência, falando a mesma língua que eles.
Por que a internação compulsória de usuários não é a melhor solução para lidar com a droga, por Marcos Lopes
Os veículos de comunicação e redes sociais tem nos bombardeado com a discussão sobre a internação compulsória de dependentes químicos. Fazem parecer algo simples e banal definir o destino de pessoas que vivem às margens de uma sociedade caótica, de uma educação falida e de uma saúde precária. Mas tirá-los à força das ruas e trancafiá-los num hospital, sob efeito de remédios, só causará ao usuário mais indignação, revolta e até uma posterior recaída.
O aumento das taxas de partos cesáreos é um fenômeno mundial, verificando-se principalmente em países desenvolvidos com modelos de assistência ao parto centrado no atendimento médico-hospitalar.
O procedimento cirúrgico, inicialmente desenvolvido para salvar a vida do feto, quando em caso de morte materna, passou a ser utilizado também, devido ao desenvolvimento de melhorias de segurança na operação e também ao desenvolvimento de novas tecnologias da saúde, em casos de gravidez de risco ou mesmo em complicações no trabalho de parto. Porém, estudos recentes apontam a elevação das taxas de parto cesáreo como um fenômeno mundial, tratado em alguns países como epidêmico, e verificado desde o final do século XX.
Como realizar uma tarefa desmedida, a retomada da agenda neoliberal, se na direita nada há que não seja um imenso vazio? A sua ideologia, incapaz de se reciclar, continua se apoiando em um pensamento econômico que, além do fracasso retumbante, exige para sua implantação, a derrocada das mínimas condições democráticas vigentes.
Para operar a demolição do país é necessário modificar profundamente a estrutura de poder no Brasil. E não nos iludamos. O protagonismo do judiciário, traduzido em confronto permanente com o Legislativo e outras instâncias da organização republicana, nomeadamente, o Poder Executivo, é peça central de uma onda golpista que tende a se acirrar em 2013.
O coordenador do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial da ENSP e Diretor da Política editorial do Cebes, Paulo Amarante, participou, no último domingo (3/2), do programa especial sobre drogas exibido pelo canal 11 da Net Rio.
Ajudar o Cebes, significa que você apoia a luta, fortalece a instituição e integra esse coletivo de luta por uma saúde que seja pública universal e gratuita com um Sistema Único de Saúde (SUS) para todos!