É animadora e renovadora dos esforços e esperanças a oportuna e consistente reação de entidades como o Cebes, Abrasco, Abres e, agora, a Plataforma de Políticas Sociais, diante da anunciada reunião da presidenta Dilma com pesos pesados do mercado na saúde: Bradesco, Amil e Qualicorp.
Amanhã, dia 12 de março, às 16h, o psicólogo e integrante do Cebes Túlio Batista Franco participará de debate no programa “Sem censura”, da TV Brasil, para falar sobre a questão da internação compulsória de usuários de crack.
Quando liguei a TV, nesta manhã de 8 de março, me deparei com colegas de profissão cumprindo suas pautas sobre o Dia Internacional da Mulher. Deu aquele desgosto ver uma importante data de reflexão e de luta novamente reduzida à distribuição de flores, promoções em salões de beleza, presentes na forma de jóias e vestidos e até equipamentos de limpeza do lar. Como se isso fosse o fundamental para garantir a dignidade das mulheres.
Por conta disso, elenquei, abaixo, algumas coisas que gostaria de ver noticiadas nesta data. Creio que, em algum momento, isso vai ser verdade. Depende de nós para mostrar quando. E a que custo:
1) A partir de agora, o sobrenome do marido não deverá ser imposto à sua companheira contra vontade dela, como uma marca de ferro em brasa delimitando a propriedade. (Atenção aos leitores desatentos: falo da imposição que continua existindo por parte de pais e maridos apesar da legislação garantir a escolha da mulher.)
De todos os textos que escrevi o mais fundamental, de certo ponto de vista, é o que segue abaixo. Fundamental do ponto de vista do que alguém deveria saber para não ser um analfabeto democrático. O analfabetismo democrático se alastra como uma praga nos dias que correm. Aí as pessoas ficam se perguntando prá que mesmo serve a democracia das elites se o povo é sempre excluído, ficam achando que a democracia é um luxo se as populações ainda passam fome, ficam admirando a ditadura cubana onde, pelo menos, não existem crianças na rua e ficam lamentando o falecimento do protoditador Chávez, que chamavam às vezes de “Meu Comandante”. Se fosse só isso, dava-se um jeito. O problema é que os analfabetos democráticos se reproduzem, formando mais analfabetos: seus filhos, seus alunos, seus funcionários ou colegas de trabalho, seus amigos e parceiros, de tanto ouvirem suas barbaridades contra a democracia acabam repetindo seus juízos autocráticos. Mas… será que é possível aprender democracia? Eu acho que é. O texto abaixo tenta dizer como.
Diante da recente notícia de que a União quer ampliar acesso a Planos de Saúde, o Cebes e outras entidades prevêem mais um golpe no Sistema Único de Saúde e manifestam profunda preocupação com a hipótese de que esta notícia seja, de fato, configurada como estratégia de governo. Confira as notas das entidades, na íntegra e, mais abaixo, pronunciamento do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Gostaria de compartilhar abertamente minhas reflexões sobre quando comecei a gritar na Câmara dos Deputados. Nunca foi um hábito ou predileção argumentativa, mas nas últimas vezes em que estive presente em atividades parlamentares nos plenários da câmara eu gritei. Nas últimas vezes em que fui à Câmara dos Deputados eu passei mal.
Em 2012 fui diversas vezes à Câmara. Primeiramente em maio, por ocasião do IX Seminário LGBT, convocado pelo Deputado Federal Jean Wyllys, em que me pronunciei publicamente sobre sexualidade na infância e adolescência e sua relação com a homofobia. Sou uma doutora em Psicologia e o tema da sexualidade infantil, pasmem se assim o quiserem, integra o currículo de todas as graduações do país, não consistindo em elocubrações descabidas de uma lésbica comprometida com uma ditadura gay. Sequer sou lésbica, perguntem isso ao movimento LGBT, que sempre me interpelou sobre não o ser e ainda assim lutar contra a homofobia. Pensar e reconhecer a sexualidade infantil serve também para o enfrentamento de abusos sexuais contra crianças, inclusive
O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) tomou posse nesta quarta-feira (6) como novo presidente da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara. O parlamentar foi eleito por unanimidade e recebeu elogios de colegas de diversos partidos, da base e da oposição.
Rosinha, que está na Casa desde 1999, se disse contente com o desafio que será presidir o órgão. “Estou muito feliz com a indicação do meu partido e com o resultado da eleição, que demonstra que todos estão confiantes no nosso trabalho. É uma comissão desafiadora, que vai muito além da análise dos projetos de lei que nela tramitam e por ela passam, cerca de 34% dos projetos da Câmara”, afirmou o paranaense, que iniciou sua militância política no tempo em que cursou Medicina em Curitiba (PR).
Há 30 anos a política de saúde para as mulheres tenta se livrar das limitadas concepções do programa materno infantil que, em meados do século passado, inaugurou a visão restrita de saúde para a população feminina valorizando o “binômio mãe-filho” e reconhecendo apenas a gravidez, o parto e o puerpério como momentos de vulnerabilidade para a população feminina.
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