Capitalismo e estado social: qual o sentido do SUS?

No capitalismo qual é o papel do Estado Social? Reafirmar o compromisso de extensão dos direitos sociais e evitar a privatização, entendida como promoção dos padrões individualizantes do mercado de consumo.
Para isso são necessárias inúmeras políticas públicas de fomento à construção de instituições produtoras e reguladoras de serviços sociais, de regras fiscais equânimes, de promoção e incentivo à ocupação e à capacitação da força de trabalho, de melhorias e instalação de intensa fluidez urbana, de garantia habitacional, entre outras.

Filme que denuncia violações na Embrapa é proibido; empresa nega

Sempre que se pensa em Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) quase automaticamente vêm à cabeça suas pesquisas e seus pesquisadores.
Pudera. Dos seus 9.783 empregados, 2.389 são investigadores. Os demais 6.394, analistas ou assistentes.
Os analistas têm nível superior. Incluem-se aí desde biólogos, agrônomos, veterinários (também podem fazer pesquisa) a advogados, jornalistas.
Os assistentes, apesar do nome pomposo, constituem a “peãozada”. Em geral, são os que realmente põem a mão na massa nos laboratórios, nas plantações, enfim em todo tipo de experimento necessário às pesquisas que desenvolve. Sem esses trabalhadores não há pesquisa.
Na região de Manaus (AM), a empresa tem dois campos experimentais: o Distrito Industrial Suframa, mais conhecido como DAS Manaus (a 54 km da capital); e o Rio Urubu ( a 140 km de Manaus),ambos ligados à Embrapa Amazônia Ocidental.

O debate que não houve sobre a Lei das Drogas

O Brasil assistiu esta semana a um atropelo do Parlamento na aprovação da nova Lei Antidrogas, que introduz modificações no Sistema Nacional sobre Drogas e inclui mudanças pesadas e sérias no que tange a abordagem e o acompanhamento de dependentes químicos. Aos olhos de muitos deputados, a lamentável condução da votação se deu sem que o assunto fosse debatido em plenário.

Dez anos de governos pós-neoliberais: Lula e Dilma

Na última década, o Brasil percorreu tão rapidamente caminhos desconhecidos em sua história que ainda não se deu conta de que uma nova geração já perdeu a referência do passado. Antes, a realidade desse país deprimido por um histórico complexo de vira-latas era caracterizada por desigualdade social crônica, inserção na política internacional nula e, sobretudo, desambição e um ceticismo em relação ao futuro.

Em nome de Deus, o Estado laico

Não deveria ser surpresa a indicação e a permanência do pastor Marcos Feliciano na Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Deputados, mesmo que sob intensos e barulhentos protestos. A base governista tem alianças também no campo santo das lideranças religiosas, que formam um arco partidário fundamentalista cristão. E a comissão era moeda de troca barata para os governistas.

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