Diálogos Temáticos e Transversais na 4ª Conferência Nacional da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora

Por Lídia Maia, do Conselho Nacional de Saúde.

 

Um dos momentos mais aguardados pelos participantes da 4ª Conferência Nacional da Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (4ªCNSTT) foram os “Diálogos Temáticos e Transversais”, que são encontros para a troca de conhecimentos sobre temas específicos de importância para a saúde do trabalhador e da trabalhadora.

Entre os tópicos desta manhã, pode-se destacar o tema “Desenvolvimento socioeconômico e seus reflexos na saúde do trabalhador e da trabalhadora”, apresentado pelo professor de medicina da Universidade Federal de Mato Grosso, Wanderlei Antônio Pignati. Para ele, o tema não envolve somente o desenvolvimento econômico, mas o social, a preservação da saúde, e a preservação do ambiente, o que chamamos de democracia e governança participativa. “Quando se discute a política de saúde, será que há todos esses elementos citados? Isso leva a uma reflexão de que essa política de saúde praticada hoje não é bem uma política”, afirmou.

Outro tema, intitulado “Pessoas com deficiência e com patologias: inclusão, permanência e retorno ao trabalho”, ministrado pela professora de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Izabel Maior, chama atenção para as conquistas das pessoas com deficiência ao chegar ao trabalho e ter os mesmos direitos dos demais trabalhadores. “A pessoa com deficiência tem uma fragilidade maior, isso não a diminui, mas o cuidado tem que ser mais reforçado. Olhar para a saúde do trabalhador com deficiência é muito importante para que se tenha mais qualidade de vida”, garantiu. Além disso, Izabel lembrou da necessidade de fazer as adaptações necessárias para melhor atender às pessoas com deficiências.

Outro tema, intitulado “Pessoas com deficiência e com patologias: inclusão, permanência e retorno ao trabalho”, ministrado pela professora de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Izabel Maior, chama atenção para as conquistas das pessoas com deficiência ao chegar ao trabalho e ter os mesmos direitos dos demais trabalhadores. “A pessoa com deficiência tem uma fragilidade maior, isso não a diminui, mas o cuidado tem que ser mais reforçado. Olhar para a saúde do trabalhador com deficiência é muito importante para que se tenha mais qualidade de vida”, garantiu. Além disso, Izabel lembrou da necessidade de fazer as adaptações necessárias para melhor atender às pessoas com deficiências.

A professora de psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Maria Elisabeth Lima, explanou sobre “Saúde mental e trabalho”. Segundo ela, o trabalho impacta fortemente na saúde mental. “Quando o trabalho adoece, é necessário fazer o diagnóstico correto e prevenção. Aproximar o campo dos trabalhadores e entender como o trabalho impactou o transtorno do trabalhador e reconhecer o nexo causal da doença. Se não conseguir prevenir, pelo menos, reconhecer o causal entre o transtorno mental e o trabalho, para que o trabalhador tenha os direitos como qualquer outra pessoa que adquiriu uma doença no trabalho”, enfatizou.

Na parte da tarde, os participantes irão se reunir em Grupos de Trabalho (GT) para discutir as propostas apresentadas pelos estados e o Distrito Federal.

 

Fonte: Conselho Nacional de Saúde