Diversidade marca III Simpósio de Política e Saúde
Durante os dois primeiros dias que concentraram os debates no encontro na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) a heterogeneidade de movimentos sociais, pesquisadores, gestores e intelectuais teve destaque central e enriqueceu as discussões.
Além de representantes de 12 núcleos do Cebes de todo o país, marcaram presença lideranças do Conselho Nacional de Saúde (CNS), de diversas universidades, dos movimentos em defesa dos direitos das mulheres e minorias, frentes nacionais de defesa pela saúde, pela descriminalização da maconha e coletivos que estiveram presentes nas grandes manifestações de junho, como o Fora o Eixo e o Mídia Ninja. Veja aqui a galeria de foto.
Essa ampla mobilização permitiu aos participantes do simpósio terem contato com diferentes olhares sobre as questões relacionadas à saúde, cidadania, democracia, democratização dos meios de comunicação, capitalismo, desenvolvimento e participação e representatividade política.
A pluralidade de ideias reforçou uma das reivindicações que apareceram no último dia do evento: a importância de se dialogar com movimentos, entidades e atores de fora do campo da saúde. Abaixo veja o depoimento de Rogério Lannes, coordenador da Revista Radis, da Fiocruz, que foi comentarista da tribuna “Mas qual sistema de saúde o povo brasileiro quer?”.