Lúcia Souto fala à Rede Minas sobre os efeitos das sequelas da covid-19 em pacientes e no SUS
Com o aumento no número de casos de pessoas infectadas pela Covid-19, além da necessidade imediata de tratamento dos doentes, a pandemia também traz outros desafios, como o cuidado ao paciente pós infecção. Mesmo curados da Covid-19, muitos acabam apresentando sintomas meses depois. Nos casos mais graves o tratamento é caro e requer apoio de profissionais, como fisioterapeutas. Em uma população como é a brasileira, em que a maioria depende do sistema público de saúde, especialistas apontam para o risco da sobrecarga do SUS.
A presidenta do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES) Lúcia Souto comentou no jornal sobre os efeitos da pandemia de covid-19 e dos sintomas prolongados da doença no SUS. Lúcia lembrou da importância de manter o financiamento da Saúde em 2021, um dos motes da campanha o #BrasilPrecisadoSUS, lançada no final do ano passado:
“O SUS, nesse momento de recrudescimento da pandemia, está sendo estratégico. Sem ele nós estaríamos numa situação mais caótica, mais crítica. Mesmo desfinanciado é o SUS que está dando conta, e evitando muitas mortes e salvando muitas vidas.
Há também muitos pacientes que ficarão com alguma sequelas. Como é uma doença sistêmica, temos que cuidar dessas pessoas. Como vamos acompanhar essas pessoas sem um SUS forte, financiado à altura dos desafios que temos pela frente?
Saúde não é mercadoria, não é negócio. Não podemos admitir que a pessoa quando precisa de uma assistência à saúde ela precisa tirar dinheiro do bolso. Isso está errado. O SUS é uma conquista civilizatória. Eu diria até que ou é SUS ou é barbárie“.
Você pode ajudar a pressionar o Congresso Nacional por mais financiamento da Saúde em 2021, assinando a Petição Pública do Conselho Nacional de Saúde (CNS) para mais recursos para o SUS em 2021: http://chng.it/fzP8BLMnfR
Assista o Jornal Minas, da Rede Minas, na íntegra a seguir: