Mais 1,5 mil servidores na Saúde

Correio Braziliense – 20/01/2012

O Governo do Distrito Federal (GDF) autorizou, ontem, no Diário Oficial, a realização de concurso público para a contratação de 1,5 mil profissionais de saúde em regime efetivo. Segundo o Executivo, ao todo, serão 816 vagas para médicos, 34 para especialistas em saúde, 524 para técnicos em saúde e 180 para auxiliares em saúde.
O edital da concorrência ainda não foi divulgado pelo governo, bem como a data das provas. A Secretaria de Saúde do DF informou, por meio da assessoria de imprensa, que o documento eainda é elaborado. Acrescentou que as unidades mais necessitadas são levantadas atualmente.

Quanto às especialidades, a previsão, segundo dados divulgados pelo GDF, é de que a área de neonatologia receba o maior número de médicos: 170. No caso dos técnicos em saúde, a categoria maisbeneficiada é de a técnicos em enfermagem. Atualmente, a pasta dispõe de 29.584 servidores efetivos, dois quais 4.899 são médicos.

A autorização dada pelo governador Agnelo Queiroz atende recomendação do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT). O governo ainda precisa analisar se as novas contratações não terão impacto no teto da Lei de Responsabilidade Fiscal, já que o gasto atual está acima do nível de alerta.

De acordo com o secretário de Administração Pública do DF, Wilmar Lacerda, os trabalhadores selecionados por meio do concurso irão substituir contratos temporários, além de trabalhadores terceirizados e comissionados. “Em 2012, nossas medidas na Saúde, e, em qualquer área, serão tomadas para diminuir as despesas com pessoal terceirizado. É essa a nossa posição. Não iremos criar mais gastos com o funcionalismo”, ressalta.

A seleção para profissionais de Saúde dará sequência ao investimento feito pelo GDF na área desde o início 2011, quando 4,5 mil novos servidores foram convocados. Ao longo do ano, também foram inaugurados o Hospital da Criança de Brasília José Alencar, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Samambaia Sul e feita reforma no Hospital de Taguatinga.

Para 2012, o Executivo pretende voltar o olhar para a atenção primária. Este ano, a Saúde do DF terá à disposição R$ 5,04 bilhões, 12% a mais do que nos últimos 12 meses. O governo calcula gastar R$ 39,9 milhões com a construção de 10 novas unidades básicas de saúde (clínicas da família) e R$ 20 milhões em ações de atendimento básico.