Missões de saúde reúnem 135 mil profissionais cubanos
Blog Brasil de Fato – 12/04/2012
Programa foi iniciado há mais de meio século no princípio de serviços gratuitos, acesso universal e internacionalismo
Cerca de 135 mil trabalhadores cubanos da saúde participaram, até esta quinta-feira (12), de missões de colaboração médica do seu país, um programa de trabalho iniciado há mais de meio século no princípio de serviços gratuitos, acesso universal e internacionalismo.
Atualmente 38,868 profissionais da saúde, dos quais 15,407 são médicos, encontram se em 66 nações, disse Yiliam Jimenez, diretora da Unidade Central de Cooperação Médica do Ministério da Saúde Pública de Cuba.
Durante a recente visita da diretora da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, junto com diretores regionais da entidade, Jimenez explicou que a ajuda médica cubana começou desde o início da Revolução cubana.
Jimenez também lembrou o primeiro grupo que viajou para o Chile em 1960 para atender às vítimas do terremoto, e mais tarde em 1963 quando foi formada a primeira brigada de especialistas cubanos que trabalharam na Argélia.
Hoje, a estratégia de cooperação em saúde dispõe de variadas modalidades, desde o programa especial para Venezuela, através do Contingente Internacional de Médicos Especializados em Situações de Desastre e Graves Epidemias Henry Reeve, uma organização sem precedentes na história, disse Jimenez.
O início do Programa Integral de Saúde foi em 1998 como resultado dos danos causados pelos furacões George e Mitch na América Central, com o envio de funcionários, que ainda atuam em áreas rurais, sem distinção de raça, credo, ideologia, e respeitando as leis e costumes dos países.
O programa inclui também o estudo das pessoas com deficiência (feito na Venezuela, Equador, Nicarágua, Bolívia) e Operação Milagre, uma iniciativa de Fidel Castro, liderada desde 2004 pelos governos de Cuba e Venezuela, a que permitiu restaurar a visão de milhões de pessoas.
Destaca-se também a formação de recursos humanos por meio do projeto da Escola Latinoamericana de Medicina em Cuba e outros países, e outros programas de estudo de pós-graduação, o que permitiu graduar mais de 14 mil médicos de 122 países.