Movimento Saúde + 10 realizará Ato em Defesa da Saúde Pública

Na próxima terça-feira, 11/3, o Movimento Saúde Mais Dez realizará Ato em Defesa da Saúde Pública. A manifestação acontecerá no Salão Verde da Câmara dos Deputados, às 18 horas. O objetivo é cobrar do Congresso Nacional uma resposta satisfatória ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLP 321/2013), que prevê que a União destine montante igual ou superior a 10% das suas receitas brutas para o financiamento do SUS.

Segundo Ronald Ferreira, coordenador do Movimento, é importante reforçar a mobilização popular em Defesa da Saúde Pública e lembrar aos parlamentares que as entidades que integram o Movimento estão atentas a atuação do Congresso Nacional.

“Entregamos um Projeto de Lei que foi resultado de uma mobilização popular que colheu dois milhões e 200 mil assinaturas. Contudo, até o momento, o Congresso Nacional não deu uma resposta satisfatória às demandas da população e manobra para enterrar a proposta. É necessário que as entidades mantenham-se mobilizadas”, destacou Ronald.

Saúde é a maior preocupação dos brasileiros

De acordo com pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi, em parceria com a Carta Capital, para os brasileiros a precariedade do sistema de saúde é atualmente o principal problema do Brasil.  Quatro entre dez brasileiros apontam a situação dos hospitais e postos de saúde como maior problema do país.

Realizado entre 13 e 15 de fevereiro, o levantamento apontou que a situação dos hospitais e dos postos de saúde é motivo de preocupação para 41% dos brasileiros. A segunda maior preocupação é a segurança pública (24%), seguida da corrupção (10%) e da educação (9%). Apenas 6% dos brasileiros apontam o desemprego como algo preocupante. Outros problemas são a injustiça social (2%), os baixos salários (2%), a economia (2%) e a habitação (1%).

A região onde a preocupação com a saúde é maior é o sul (46%) e com a segurança pública, o Nordeste. Ainda em relação à saúde, a preocupação é maior entre as mulheres (44%) e nos grupos com menor escolaridade (44%) e menor rendimento (42% entre os que ganham dois salários mínimos).

O instituto ouviu 2.201 pessoas em 161 municípios de todas as regiões do país. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais, para mais ou para menos.