O poder do agronegócio sobre os Estados na Rio+20

Com vasta experiência na área agroecológica no Brasil, o economista Jean Marc Von Der Weid participou junto à sociedade civil da ECO 92 e vem acompanhando desde a década de 1980 os movimentos ambientais no Brasil. Atualmente é coordenador de Políticas Públicas da ONG Agricultura Familiar e Agroecologia (AS-PTA) e membro da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA).
Nesta entrevista ele fala sobre a perspectiva de fracasso da Rio+20, as forças políticas e interesses que estão em xeque, a falsa visão ambiental da economia verde e aponta a agroecologia como solução para muitos problemas climáticos e energéticos no planeta. Segundo o estudioso e militante, a tendência é uma regionalização da cadeia produtiva alimentar e a potencialização da agricultura familiar para garantir a alimentação dos povos.

A saúde e o uso de agrotóxicos na agricultura

O relatório da subcomissão especial sobre o uso de agrotóxicos e suas consequências à saúde aponta que quando se fala de substâncias tóxicas, como os agrotóxicos, não há como suprimir o risco envolvido na utilização desses produtos, apenas reduzi-lo a níveis aceitáveis. O Brasil hoje utiliza agrotóxicos de forma a reduzir os riscos a níveis aceitáveis?

Kelli Mafort: É preciso unificar a luta da mulher do campo e a urbana

Há tempos que as mulheres brasileiras não seguem o exemplo das “Mulheres de Atenas”, de Chico Buarque. “… Quando fustigadas não choram, se ajoelham, pedem imploram mais duras penas; cadenas…”.Em vez disso, hoje as mulheres lutam, juntam forças, fazem exigências e protestos.
Mesmo com todos os problemas que ainda persistem em relação às questões de gênero em nossa sociedade, as mulheres têm se mostrado fortes e desafiadoras ao se colocarem na linha de frete de muitas lutas e, assim, dão passos largos para transformações históricas na sociedade.

Quem pode viver e quem pode morrer?

A morte do Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento Duvanier Paiva, ocorrida no mês de janeiro, depois de sofrer um infarto e não ser atendido em dois hospitais privados de Brasília, provocou um sentimento de desamparo em todos nós. Fomos expostos à frágil realidade de nosso sistema de saúde em nos proteger de uma morte súbita e precoce.

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