“Aborto é questão de saúde pública e não moeda de troca eleitoral”

A Igreja Católica utilizou o momento de vinda do papa Francisco para marcar posição sobre temas polêmicos, como a questão da homossexualidade e do aborto. Kits foram distribuídos criticando o uso da expressão “interrupção da gravidez”, pois “mascara a realidade, ocultando a morte da criança”. Com o recente avanço do estatuto do nascituro, o momento sinaliza a urgência de continuarmos o debate sobre o explícito desrespeito à laicidade do Estado e sobre o aborto enquanto questão de saúde pública.

Pontos abertos

Para Scheffer, coordenador do estudo Demografia Médica no Brasil (financiado por CFM e Cremesp), a importação seria mero paliativo para o déficit de médicos em determinados rincões do País. Um band-aid que faria cócegas numa sangria desatada. “Além disso, qual será o fator atrativo para médicos estrangeiros virem ao Brasil? É intrigante, pois não há. Não se pode esperar uma legião estrangeira”, diz. Bem-vindos, pois. Mas virão?

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