O Ato Antimanicomial #OcupeAlesp

A Frente Estadual Antimanicomial de São Paulo surgiu do processo de organização e mobilização da IV Conferência Nacional de Saúde Mental – Intersetorial no Estado de São Paulo. Como também, das principais atividades e lutas contra os retrocessos assistidos em São Paulo na Saúde Pública e na Reforma Psiquiátrica. A Frente é a soma de um conjunto de entidades, movimentos, organizações e militantes em Defesa do Sistema Único de Saúde 100% Público e da Reforma Psiquiátrica Antimanicomial.

Diversas entidades estão envolvidas no #OcupeAlesp, que tem em sua agenda a criação de uma Frente Parlamentar Antimanicomial  e são contra a atual política higienista, as internações compulsórias e o financiamento público das comunidades terapêuticas, que no Estado de SP já teve violentas repercussões como as recentes intervenções na cracolândia e na favela do moinho.

Outros princípios defendidos pela frente são o Estado Laico; a consolidação do SUS, e de todas as políticas públicas consolidadas nas Conferências Nacionais de Saúde; a denúncia às ações conservadoras, policialescas, higienistas e criminalizadoras contra as populações marginalizadas; a defesa pela segurança pública resguardando os direitos sociais; a ampliação do debate público nos meios de comunicação sobre o tema das drogas na perspectiva da garantia dos direitos humanos; o resgate da Reforma Psiquiátrica Brasileira e seus princípios da luta antimanicomial e da redução de danos; e uma politica inclusiva e integral de atenção às pessoas que usam drogas contemplando ações de trabalho, habitação, educação, cultura,  arte e acesso à justiça.

Entre as entidades envolvidas estão o Núcleo do Cebes de Campinas, o Fórum GeraRenda de Campinas, os militantes antimanicomiais de Araras, o Conselho Regional de Psicologia, o Conselho Federal de Psicologia , a Pastoral da População de Rua, o Conselho Federal de Serviço Social, o Movimento Nacional de População de Rua, o Coletivo DAR e a Associação dos Médicos Residentes do Estado de SP.

Confira a entrevista, concedida ao Cebes, por Pedro Tourinho, do Núcleo  do Cebes de Campinas, que está na organização do ônibus que irá levar a delegação de Campinas para o ato.

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