Oficina de Participação Cidadã do Grito dos Excluídos Continental com Sônia Fleury

Sônia Fleury ministra essa quarta (03 de maio) uma oficina de participação cidadã do Grito dos Excluídos Continental. A oficina acontece das 19h às 22h e pode ser acessa via Google Meet. Sônia foi presidente do CEBES e vice-Presidente da ABRASCO, além de ter assessorado a Assembleia Nacional Constituinte no capítulo sobre a Seguridade Social, que inclui Previdência, Saúde e Assistência Social. Ela trabalha na Fiocruz como pesquisadora nos temas de democracia, cidadania e proteção social. Também dirige o Dicionário de Favelas Marielle Franco wikifavelas.com.br

Serviço:

Grito dos Excluídos Continental / Oficina de Participação Cidadã – Rumo à Conferência Livre da Etapa Nacional da 17a. CNS, vamos discutir Saúde e Proteção Social Ampliada
Dia 03 de Maio, quarta-feira, das 19 às 22h

Com a presença de Sonia Fleury – doutora em Ciência Política, mestre em Sociologia e Psicóloga. Trabalha na Fiocruz como pesquisadora nos temas de democracia, cidadania e proteção social. Também dirige o Dicionário de Favelas Marielle Franco wikifavelas.com.br

Em sua trajetória aliou a produção acadêmica sobre a democracia e cidadania com a militância pela Reforma Sanitária. Foi presidente do CEBES e vice-Presidente da ABRASCO, além de ter assessorado a Assembleia Nacional Constituinte no capítulo sobre a Seguridade Social, que inclui Previdência, Saúde e Assistência Social.

Qual o objetivo da política de saúde? Melhorar as condições sanitárias da população? Mas a saúde não é consequência de vários determinantes – sociais, econômicos, culturais, ambientais etc?

Essas perguntas apontam para uma realidade: a saúde de uma população não é assegurada pela política de saúde. Temos um aumento escandaloso de populações vulnerabilizadas, aumento da pobreza, da fome e da desigualdade social, acelerada precarização do trabalho e desvalorização do salário-mínimo, para citar apenas alguns problemas.

Esse quadro, resultado de um conjunto de escolhas feitas nos últimos sete anos, somada ao abandono de caminhos em direção ao desenvolvimento social e econômico, mostra que a política de saúde, por melhor que seja, não tem o poder de reverter a situação.

Para que nosso povo tenha saúde e vida digna, é necessário trabalhar – e de forma integrada – nas áreas sociais e econômicas. Necessitamos de uma proteção social ampliada. Um conjunto de políticas articuladas, voltadas para o desenvolvimento social, o aumento de vagas de trabalho e em condições dignas, programas de transferência de renda, uma política de valorização do salário-mínimo, a oferta de moradia digna, políticas de preservação do meio ambiente e muita, muita participação social…

Somos defensores do SUS e, estando neste lugar, como podemos contribuir para a construção dessa proteção social ampliada?

Vamos refletir juntxs. Estamos nos preparando para a Conferência Livre Nacional de Saúde a ser realizada dia 20/05, no formato on line. Reserve essa data. Participe! Divulgue!