Para Fenafar, lutar pela saúde no país é combater o imperialismo
“A defesa da saúde tem tudo a ver com o temário e com o caminho tem tudo a ver com o que esse congresso pretende traçar. Entender que a luta da saúde para se consolidar é a luta para superar o atual marco de contratação social onde o capital prevalece é a principal contribuição desse congresso para a saúde e da saúde para esse congresso”, declarou à Rádio Vermelho Ronald Ferreira dos Santos, presidente da Fenafar, filiada à CTB.
Para Ronald, a agenda da saúde deve ser pauta permanente para os comunistas. “A questão do Mais Médicos, por exemplo, é uma proposta totalmente anti-imperialista, de combater o capital em diversos níveis”, completa o presidente da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), que também é coordenador do Movimento Saúde+10.
Movimento coletou 2,2 milhões de assinaturas
O Movimento Saúde+10 coletou 2,2 milhões de assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular, o PLP 321/13, por um Sistema Único de Saúde (SUS) público e de qualidade, que transfere 10% da receita bruta da União para o setor da saúde.
A aprovação do PLP trará ao setor um adicional de R$ 46 bilhões para o setor já em 2014. Em cinco anos, a proposta popular prevê um acréscimo de R$ 257,1 bilhões na saúde pública. Representantes de diversas entidades do setor cobram urgência na aprovação do projeto.
Deborah Moreira
Para a Rádio Vermelho