Planos de saúde: reajuste de até 10,79%
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu os reajustes máximos a serem aplicados aos contratos de planos de saúde individuais antigos-ou seja, aqueles feitos antes da lei do setor, de 1998 – das quatro operadoras que têm Termos de Compromisso (TC) sobre cláusulas sobre o tema. A Amil pode reajustar seus contratos em até 9,65% entre julho de 2014 e maio de 2015, informou a ANS. Já SulAmérica, Bradesco e Itaú poderão aplicar um índice de até 10,79% entre julho de 2014 e junho de 2015.
São 353.999 beneficiários, que correspondem a 1 % do total dos detentores de planos de saúde no país. Segundo a ANS, as operadoras haviam pedido reajustes entre 11,75% e 13,57%. Os índices concedidos, no entanto, superam de longe a inflação: em 12 meses até junho, o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula variação de 6,52%.
Será permitida cobrança retroativa de até dois meses, no caso de defasagem entre a aplicação do reajuste e o mês de aniversário do contrato. Por exemplo, o aniversário é em julho, mas o boleto de agosto já foi emitido, e o reajuste só será efetivamente aplicado em setembro. Assim, será permitida a cobrança do valor referente a julho e agosto, escalonadamente, em setembro e outubro.
Por exemplo, em julho e agosto o consumidor recebeu um boleto de R$ 100 da Amil com o preço antigo. Em setembro, o boleto será de R$ 119,30: ou seja, com o acréscimo de de R$ 9,65 retroativo a julho e de R$ 9,65 referente a setembro. Em outubro, mais R$119,30, com os reajustes referentes a agosto e ao mês corrente. Em novembro, a mensalidade assume o valor normal: R$ 109,65.
Fonte: O Globo