Saúde e Democracia: A luta do CEBES
O livro Saúde e Democracia: a luta do Cebes, organizado por Sonia Fleury, é estruturado em quatro partes:
Em “Saúde como Paradigma”, Jairnilson Paim e Sonia Fleury analisam o paradigma sanitário e político da reforma sanitária.
“Condições de Vida”, traz o texto de Mauricio Barreto e colaboradores que avalia as transformações ocorridas no perfil epidemiológico nacional durante as décadas de 80 e 90.
“Reforma do Estado”, Eleutério Rodrigues analisa a estratégia e táticas adotadas ao privilegiar a via do parlamento para transitar a reforma, Antonio Ivo de Carvalho reflete sobre a construção da cidadania e as alterações introduzidas no Estado por meio da gestão colegiada, Gastão Campos polemiza ao analisar as práticas de saúde no SUS, enquanto Emerson Merhy avalia os dilemas do SUS a partir da necessidade de mudar a lógica do processo de trabalho, Pedro Barbosa discorre sobre os desafios da gestão hospitalar, Paulo Amarante reconstitui e analisa a trajetória da Reforma Psiquiátrica e sua contribuição ao resgate do sujeito e Sueli Dallari e Paulo A. C. Fortes resgatam a inovação representada pela constituição do direito sanitário como campo teórico e de prática social.
Nos “Desafios”, Ricardo Lafetá enfreta a dificil tarefa de fazer um balanço da relação biológico/social em nossa produção teórica e na prática política, Roland Schramm prenuncia a passagem de uma ética individual para uma ética pública, Maria Helena Machado e Lilia Schraiber propõem uma nova agenda para os estudos dos recursos humanos em saúde enquanto Carlos Gadelha e José Gomes Temporão propugnam por um novo padrão de intervenção estatal na produção de fármacos e imunobiológicos.