Oficinas buscam mapear percepção de movimentos sociais sobre o SUS
Projeto “Saúde, Ciência e Participação Popular: tecendo redes em defesa do SUS” prosseguirá com atividades educomunicativas
Oficina com movimentos populares e organizações sociais encerrou, nesse sábado, 6/7, em Curitiba, a primeira fase do projeto “Saúde, Ciência e Participação Popular: tecendo redes em defesa do SUS”. Os participantes trouxeram a necessidade de estreitar o diálogo com a religião, enquanto dimensão muito importante da vida para brasileiros, mas sem cair nas armadilhas do conservadorismo.
“Queremos ouvir os movimentos. As oficinas iniciam um mapeamento qualitativo das percepções dos participantes sobre o SUS”, explica o diretor-executivo do Cebes, André Lima. Na etapa seguinte, serão realizadas atividades educomunicativas. Os produtos construídos com os movimentos sociais serão testados na fase final do projeto, com uso em atividades formativas.
Parceria do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o projeto busca fortalecer o controle social da Saúde, identificando barreiras à participação e formando pessoas que atuam na defesa de direitos fundamentais, mas ainda não estão no campo da Saúde.
Além de Curitiba, foram realizadas oficinas no Rio de Janeiro (1º/6), Recife (8/6), Salvador (15/6) e Manaus (22/7). Os estados foram definidos pela presença da Fiocruz e a existência de núcleo do Cebes.
Em Curitiba, participaram da oficina
- Carlos Cavalcante (Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis)
- Kalynka Oliveira (ABRAFH – Associação Brasileira de Famílias homotransafetivas)
- Luiz Carlos Gabas (Núcleo de Direitos Humanos em Cascavel)
- Maria das Graças (UMP União por Moradia Popular)
- Emanuely Girotto (Grupo Dignidade LGBTI+)
- Lucas Massato (MTD – Movimento dos Trabalhadores por Direitos)
- Fabíola Teleginski (Associação de Pescadores Artesanais de Matinhos)
- José Gregório Rodriguez (UMIGRAM – União de Migrantes pelo Mundo)
- Bernadete da Silva (Associação Feira Permanente de Economia Popular Solidária)
- Silmara Mielke (Marcha Mundial das Mulheres)
Clara Fagundes/Cebes