Café Cebiano Virtual: “Vamos falar sobre a Saúde da população trans?”

O núcleo Goiás do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (CEBES) promove em parceria com Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Goiás o (NESC UFG) o Café Cebiano Virtual com o tema “Vamos falar sobre a Saúde da população trans?“. O debate será no dia 22 de julho, quarta-feira, às 19h.

Participantes:

Bianca Lopes – mulher trans, mestranda em Saúde Coletiva pela UFG, Subcoordenadora de Promoção da Equidade em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás.

Beth Caline – militante do movimento LGBTQIA+ da ONG orgulhosa resistência, ativista feminista da ONG guerreira! YouTuber hipnóloga, e taróloga.

Apresentação:

Vamos falar da saúde da população trans? O Cebes Goiânia em parceria com o NESC/UFG convida você para o Café Cebiano Virtual -Live que acontecerá no dia 22/07, (quarta-feira- 19:00) no canal do youtube do CEBES Nacional
O SUS tem como objetivo central possibilitar que as pessoas vivam mais e melhor e se adoecerem serem atendidas o mais rápido possível.

Sabemos que o SUS tem feito muito, mas sabemos também que desde sua criação, o SUS tem um financiamento pífio e por isto nem sempre consegue corresponder a todas expectativas de cuidados de saúde!

A mídia oficial se furta a fazer este debate, prefere noticiar cotidianamente as tragédias do SUS (que são atrativas) e raramente apresenta a importância e grandiosidade deste sistema na vida dos brasileiros.

O Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (CEBES) é um dos protagonistas históricos da criação e defesa do SUS. Compreende que defender o SUS é defender o direito à vida e à dignidade humana. Saúde não pode ser considerada uma mercadoria, tendo acesso somente quem pode pagar.

Entende também que defender o SUS é lutar pela garantia de políticas sociais que possibilitam os brasileiros viver mais e melhor, e que a qualidade de vida está relacionada a vários determinantes sociais. Defender o SUS é desmistificar que ele é ruim! Defender o SUS é defender e dar voz aos mais vulneráveis.

Nesta perspectiva o Núcleo Cebes Goiânia considerou pertinente discutir a saúde da população Trans. Qual a possibilidade da população trans viver mais e melhor no Brasil?

Dados da União Nacional LGBT apontam que o tempo médio de vida de uma pessoa trans no Brasil é de apenas 35 anos, enquanto a expectativa de vida da população em geral é de 75,5 anos, de acordo com informações divulgadas em dezembro de 2016 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outros dados do Dossiê da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra, 2020)-: mostram que a população trans é extremamente vulnerabilizada e marginalizada :

O Brasil continua a ser o país que mais mata travestis e transexuais em todo o mundo, como aponta o Dossiê da
De acordo com o documento, 124 pessoas trans foram assassinadas em 2019. O México, que está em segundo lugar no ranking global, reportou metade do número de homicídios.

Cerca de 80% dos assassinatos apresentaram requintes de crueldade, ou seja, a maioria das mortes ocorreu após violência excessiva. Do total, apenas 8% dos casos tiveram suspeitos identificados.

As principais vítimas da transfobia em 2019 eram negras(80%) e do gênero feminino( 97,7%).

Em torno de 90% das mulheres trans estão na prostituição, sujeitas a diversas formas de violência. Prova disso é que mais da metade dos homicídios de 2019 aconteceram nas ruas.

Serviço:

Data e hora: 22 de julho às 19h

Local: