OMS elogia saúde pública no Brasil, mas destaca que SUS precisa de financiamento

Brasília – A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um relatório com elogios ao sistema público de saúde no Brasil, mas alertou para a necessidade urgente de financiamento na área. Até 1988, metade dos brasileiros não contava com nenhum tipo de cobertura. Duas décadas após a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), mais de 75% da população depende exclusivamente dele.

Plebiscito pelo limite da propriedade de terra

Segundo dados do Censo Agropecuário de 2006, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem cinco milhões de estabelecimentos agropecuários no país. Destes, mais de dois milhões têm menos de 10 hectares e ocupam menos que 2,36% da área. Do outro lado, 1%, com área acima de mil hectares, ocupa mais de 44%. Essa é uma das contradições levantadas pelo Plebiscito pelo limite da propriedade de terra, criado pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo (FNRA)

SUS: o desafio de ser único. Por Carlos Octávio Ocké-Reis

Bem calibrada com o crescimento da economia, ela não desestabilizaria o orçamento público e, em certas condições, contribuiria até para a redução da inflação setorial. Em 1988, os sanitaristas apostaram na universalização para todos, na redução do mercado de planos de saúde e na melhoria das condições de atenção médica em todos os níveis. Vinte anos depois, o SUS colecionou experiências exitosas na erradicação de doenças, na redução da taxa de mortalidade infantil, na ampliação da assistência médico-hospitalar, na expansão do programa de saúde da família e das unidades de pronto atendimento 24 horas, virando referência mundial no tratamento da Aids.

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