“SUS: o desafio de ser único”

Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, pós-doutor em Ciência Política pela Universidade de Yale (EUA) e técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o pesquisador Carlos Ocké concede entrevista exclusiva ao Cebes, a respeito de sua última publicação, “SUS: o Desafio de Ser Único”.
Segundo o autor, o Sistema Único de Saúde (SUS) não vai se afirmar enquanto “a pobreza, a desigualdade, a violência e os baixos níveis educacionais e culturais da sociedade brasileira continuarem batendo à porta”.

Novos desafios para a participação social na Saúde do Trabalhador

Inicialmente faço a ressalva de que pessoas de outros países e mesmo brasileiros que estudaram história e ciências sociais estranham o termo “Controle Social” utilizado no SUS como sinalizador da potencialidade do cidadão controlar o estado. Essa expressão teve uso corrente durante a 2a Grande Guerra Mundial como proposta nazi-fascista de que o estado controlaria os cidadãos e, portanto o estado faria o “Controle Social”. Tem sido muito difícil neutralizar essa estranheza ao explicar o SUS e a Saúde do Trabalhador para estudiosos de fora das áreas da saúde.
A ST depende nos anos após a 3ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador em 2005 da organização da representação popular nos Conselhos de Saúde e principalmente da atuação sindical unitária, por meio de suas Centrais Sindicais, nos corpos de representação direta e democracia participativa intersetoriais que lidam com o campo.

Direito de resposta é de opinião – não significa verdade científica

O médico sanitarista e epidemiologista Heleno Correa critica publicação de pesquisa que defende o uso comercial e residencial do asbesto-amianto crisotila como material construtivo em residências de pessoas pobres. A pesquisa “não foi ainda analisada por pesquisadores independentes para que possa ser exibida, a não ser como resposta de opinião do autor e sua equipe”.
Por Heleno R Corrêa Filho
A pesquisa realizada pelo Professor Mário Terra e seus colaboradores, que aparece na matéria “direito de resposta” defendendo o uso comercial e residencial do asbesto-amianto crisotila como material construtivo em residências de pessoas pobres não foi ainda analisada por pesquisadores independentes para que possa ser exibida a não ser como resposta de opinião do autor e sua equipe.

Dificuldades na atuação do Brasil contra o tabagismo

Paula Johns, diretora executiva da Aliança de Controle do Tabagismo (ACT) e presidente do conselho diretor da Framework Convention Alliance (FCA) concede entrevista para o Cebes, onde avalia a 5ª Conferência dos Estados-Parte da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (COP 5). Na ocasião, Paula Johns aponta ainda que ocorreram alguns episódios que “atrapalharam” a atuação da delegação brasileira. Confira a entrevista na íntegra.

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