Ministro da Saúde destaca ações do plano Brasil sem Miséria

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse, em entrevista ao jornalista Roberto Fernandes, no programa Ponto Final, na Rádio Mirante AM, que o Ministério da Saúde coordenará o desenvolvimento de ações estratégicas dos nove estados da Região Nordeste. De acordo com o ministro, o Plano Brasil Sem Miséria tem que ir aonde a pobreza está.

A principal estratégia desse programa é que o Estado brasileiro não tem que ficar esperando os pobres baterem à sua porta. Temos que ir aonde os pobres estão. Por isso, priorizamos as construções de 638 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Os recursos já estão com os municípios, para que possam executar os projetos. Além da oferta de quase dois milhões de consultas oftalmológicas e mais de 800 mil óculos para estudantes, a instalação de 45 centros de especialidades e 91 unidades móveis odontológicas, o fornecimento de 476 mil próteses dentárias e a construção de 50 mil cisternas, poços e sistemas de abastecimento de água e saneamento na região, esclareceu.

Com recursos de R$ 700 milhões, as ações de saúde começam a ser executadas pelos estados e municípios do Nordeste e serão desenvolvidas até 2014. As medidas foram anunciadas segunda-feira (25), em Arapiraca (AL), pela presidente Dilma Rousseff.

Até o fim deste ano e dentro do programa Brasil Sem Miséria, o Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios da Região Nordeste, construirá com recursos da ordem de R$ 140 milhões 638 Unidades Básicas de Saúde em 448 cidades avaliadas como locais de extrema pobreza. Em todo o país, esta quantidade de UBS inseridas no Brasil Sem Miséria chegará a 1.219 unidades.

No Sistema Único de Saúde (SUS), serão construídas 3.272 UBS sem todo o país até 2014, com previsão de investimento do Ministério da Saúde de R$ 910 milhões.

No Nordeste, principalmente, queremos ampliar e qualificar a atenção básica como forma de enfrentarmos questões de saúde que ainda afetam consideravelmente a população desta região, como é o caso das ocorrências relacionadas à atenção pré-natal e o enfrentamento das chamadas doenças negligenciadas, observou o ministro Alexandre Padilha.

Fonte: Conselho Nacional de Saúde (CNS)