Dilma vai acabar com o SUS?

O desmonte final do Sistema Único de Saúde (SUS) vem sendo negociado a portas fechadas, em encontros da presidente Dilma Rousseff com donos de planos de saúde, entre eles financiadores da campanha presidencial de 2010 e sócios do capital estrangeiro, que acaba de atracar faminto nesse mercado nacional.
Na pauta, a chave da porta de um negócio bilionário, que são os planos de saúde baratos no preço e medíocres na cobertura, sob encomenda para estratos de trabalhadores em ascensão.

O SUS submerso no mar da ganância

A Folha de São Paulo publicou em seu site, no dia 27/02/2013, a notícia de que a União quer ampliar acesso a planos de saúde e que o Governo tem negociado medidas com empresas do setor e já analisa redução de impostos e maior financiamento.
Para definir as condições do apoio governamental, vêm sendo realizadas reuniões, sob comando da Presidente da República, a última das quais, objeto da notícia, contou com a participação de cinco ministros de Estado, integrantes da área econômica, além de representantes do Bradesco, Qualicorp e Amil.

A desvalorização dos profissionais de Saúde Pública

A busca por referências bibliográficas sobre esse tema em bancos de periódicos, de dissertações e teses revela a inexistência de estudos com esse objeto, ainda que a questão da precarização das relações de trabalho receba algum tipo de atenção de estudantes, professores e pesquisadores.
Entretanto, para quem atua ou pretende atuar na execução das ações e atividades nos sistemas públicos de saúde, essa é com certeza uma questão central nos dias de hoje no Brasil.

Quem são e onde estão os médicos brasileiros

É divulgado o segundo relatório do estudo “Demografia Médica no Brasil”, com novos dados, cenários e indicadores da distribuição de médicos no país. O estudo, coordenado pelo Professor do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina USP e membro do conselho consultivo do Cebes, foi patrocinado pelo Conselho Federal de Medicina e Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo.

O Caso Shell e o desdém empresarial sobre o poder do estado

O médico sanitarista, epidemiologista e professor associado da FCM/UNICAMP, Heleno Corrêa, analisa audiência de conciliação entre os ex-trabalhadores SHELL de Paulínia e os representantes das empresas do grupo que iniciou e sucedeu a fabricação de agrotóxicos para a “revolução verde” na América Latina. Na ocasião, Corrêa identifica três mensagens políticas principais do processo: “a vitória dos trabalhadores no reconhecimento do direito ao seguro vitalício para os ‘habilitados’; o escárnio empresarial sobre o poder do estado; e o eventual sinal internacional de liberação para o vandalismo tecnológico humano e ambiental”.

Do welfare ao warfare state

A sociedade brasileira vive nas últimas três décadas o desafio de construir um país democrático, a depender da retomada do desenvolvimento econômico compatibilizada com a efetiva redistribuição social, dentro de um quadro de estabilidade institucional.
Recentemente, o debate democrático tem se concentrado no pilar institucional, enfatizando a transparência e o arranjo entre os poderes da República, como se as questões culturais e redistributivas já estivessem equacionadas.

A cor dos homicídios no Brasil

O Sistema de Informações de Mortalidade do Ministério da Saúde, construído com base nos padrões internacionais da Organização Mundial da Saúde, é a única fonte que temos disponível, até os dias de hoje, que verifica em nível nacional o quesito raça/cor das vítimas de homicídio. Esse item só foi incorporado em 1996, mas nos primeiros anos de vigência seu preenchimento foi muito deficitário, melhorando de forma progressiva.

Sob o pretexto da cura

A medida que autoriza a internação compulsória de usuários de crack no estado de São Paulo é considerada um retorno aos séculos XIX e XX “quando se internavam os indesejáveis à ordem política a pretexto de curá-los”. A opinião é do juiz de Direito e membro da Associação Juízes para a Democracia, João Batista Damasceno, crítico do papel que o Judiciário deve cumprir na tríade com o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no caso das internações contra a vontade dos viciados.

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