Saúde em Debate v. 45, n. 131

Hoje, diante da maior calamidade de nossa história, o governo brasileiro se destaca pelo negacionismo, que levou o Brasil ao maior número de mortes por Covid-19 (607.125 em 29/11/2021) e à pior gestão da pandemia do mundo, tornando-o uma ameaça global. Nesse contexto, o Cebes vem desempenhando um papel de liderança na defesa da vida e saúde da população brasileira, segue articulado em diversas frentes de luta, fortalecendo a colaboração intersetorial com várias políticas sociais e estimulando a mobilização da sociedade para a reconstrução do País. É um momento que exige o fortalecimento de nossa união para superarmos essa catástrofe e afirmarmos um projeto de país solidário e soberano, que enfrente a nossa desigualdade explosiva, marca de uma nação escravocrata.

Saúde em Debate v. 45 n. Especial 1 – Mulheres, Ciências e Saúde

A preparação desta ‘Saúde em Debate’ foi, assim como todas as atividades acadêmicas e da vida em geral, atravessada pela emergência da Covid-19. As doenças são fenômenos a um só tempo biológicos, culturais e sociais. São ‘emolduradas’ por diversos elementos da sociedade e, ao mesmo tempo, constituem ‘molduras’ para a vida social. A Covid-19 intensifica ainda mais a relevância acadêmica, social e política da produção de conhecimentos sobre mulheres nas ciências e na saúde, seja por sua atuação nesses domínios tão centrais ao enfrentamento da pandemia, seja pela explicitação das profundas desigualdades estruturais que a doença descortina e aprofunda.

Saúde em Debate v. 45, n. 130

A pandemia comprovou a importância do SUS, mas ele permanece ameaçado pelas políticas neoliberais e pela sanha dos que querem se servir dele para enriquecer. As necessidades de saúde vão aumentar pelos efeitos deletérios da crise social e econômica, pelo represamento das medidas de saúde durante a pandemia e pelas sequelas ainda desconhecidas decorrentes da Covid-19. Precisaremos de um SUS mais forte, com mais recursos e mais presente na vida da população.

Saúde em Debate v. 45, n. 129

(…) É preciso atualizar e colocar no nosso horizonte a construção de novas relações econômicas e sociais que reponham as perspectivas de mais saúde, democracia e do socialismo, para que se compreendam os movimentos táticos que devem ser empreendidos na conjuntura brasileira para a derrota do bolsonarismo e suas alianças com a burguesia retrógrada e colonizada.

Saúde em Debate v. 45, n. 128

O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), com a publicação desta revista ‘Saúde em Debate’, insere-se na luta por democratizar o acesso à defesa da vida e da saúde neste ambiente de conflito. Tem lutado para inserir a Covid-19 como doença principalmente de transmissão e letalidade ocupacional em que o adoecimento de idosos, crianças e adolescentes é fator colateral. Os recursos para estudar, pesquisar e publicar são escassos e significam, muitas vezes, o limite da sobrevivência para o próprio Cebes, para a população pobre trabalhadora, para os migrantes e para as periferias de um país que reluta em ser lançado ao cemitério e à guerra civil pelos seus próprios governantes.

Almanaque da Saúde do Trabalhador

Asfoc e Cebes apresentam o Almanaque da Saúde do Trabalhador, um manifesto de luta em defesa da vida e da saúde que, como se referem com sensibilidade os coordenadores na introdução, procura traduzir a Alma do vasto campo de conhecimento da Saúde do Trabalhador.

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