Mais leitos de UTI e servidores
Jornal de Brasília – 19/06/2012
O Governo do Distrito Federal deu posse a 635 novos profissionais do quadro da Secretaria de Saúde do DF. O novo efetivo auxiliará o governo em outras frentes, com destaque para a atenção primária. O objetivo é desafogar as emergências dos hospitais, ainda hoje utilizadas como porta de entrada do sistema de saúde, com o encaminhamento de parte dos profissionais às clínicas de família.
“O grande foco do nosso trabalho é a atenção primária e a estratégia de saúde da família, a qual parte dos novos servidores se dedicará a partir de agora”, destacou o secretário de Saúde, Rafael Barbosa. Entre os profissionais empossados ontem, 128 novos médicos de família reforçarão a especialidade na rede pública.
O secretário aproveitou a cerimônia para anunciar o lançamento no DF do programa Brasil Sorridente. A iniciativa, já existente em outros estados, contará com uma unidade móvel a ser doada pelo Ministério da Saúde. A expectativa do ministério é que, com os 106 novos técnicos de higiene dental recém-empossados, o DF passe a oferecer a maior e melhor cobertura de saúde bucal do País.
Fila Zerada
Na ocasião, o governador Agnelo Queiroz anunciou que pretende zerar hoje a lista de espera para ocupação de leitos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) da rede pública. Hoje existem 26 pacientes à espera de uma vaga. O aumento do número de leitos acontecerá com o auxílio dos novos servidores e a inauguração, hoje, de 55 novas vagas nos hospitais de Base, Materno Infantil e de Santa Maria.
Os leitos somam-se aos outros 90 entregues à rede pública do DF desde o início do atual governo. Segundo o governador, a ampliação das UTIs prosseguirá por todo o segundo semestre. “Até o final do ano, nós alcançaremos a autossuficiência em UTI para nossa demanda. Em apenas dois anos de governo vamos praticamente dobrar o número de leitos das UTIs criados nos últimos 50 anos e até o fim de 2012 vamos chegar a mais de 200 novos leitos”, anunciou. A qualificação do atendimento nas UTIs na rede pública também acontecerá por meio do aumento da jornada semanal de parte dos profissionais, de 20 para 40 horas.