Brasil dificilmente alcançará ODM de esgoto

“O Brasil que queremos deve funcionar com ampla participação política de sua população”. É o que mostra estudo desenvolvido pelo Ipea. A pesquisa apresenta bases de uma estratégia de desenvolvimento para o país. Tal objetivo é composto por três partes. A primeira é o ponto final, ou seja, para onde se quer levar a sociedade. A segunda é a trajetória macroeconômica que promove o crescimento e a industrialização, que são os itens essenciais para o bem-estar social. A terceira parte fica por conta das políticas públicas que devem fazer justiça social e irão auxiliar a continuidade do desenvolvimento.

Grande parte da sociedade não tolera mais a realidade brasileira de país não-desenvolvido, em que o cidadão comum não tem qualidade de vida e que muitos não têm sequer condições básicas de sobrevivência. De acordo com o pesquisador e autor da pesquisa, João Sicsú, “essa estratégia é o que vai mudar o país para melhor. Será o avanço tecnológico em que a economia terá condições de propiciar rendas com diferenças socialmente justas e trabalho formalizado com garantias”.

Essa tática de desenvolvimento deve representar a solidariedade de interesses entre trabalhadores e empresários na defesa de seus mercados e na busca de novos espaços econômicos, visando mais empregos e maiores salários.  De acordo com o autor, sua pesquisa apresenta exatamente as maiores chances de um país não-desenvolvido transformar-se em país desenvolvido.

 

Fonte: IPEA