Cebes na 17ª Conferência Nacional de Saúde 

Resistência, luta por direitos, participação popular e SUS longe dos interesses do mercado 

Sob o lema, Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – “Amanhã vai ser outro dia”, a 17ª Conferência Nacional de Saúde abriu neste domingo (2) em Brasília em clima de festa pela defesa da democracia e os novos ares que se apresentam no cenário político nacional de defesa e garantia de direitos fundamentais como é o da saúde. 

Diante de desafios intensos, entre eles o combate ao avanço do neoliberalismo com sua produção de crises que atingem diretamente as conquistas populares, a conferência reforça a importância da ministra Nísia Trindade à frente Ministério da Saúde como um dos tantos atos de resistência que precisarão da mobilização das entidades de defesa da democracia.  “Destaco o compromisso público assumido pela ministra Nísia Trindade em dar seguimento à pauta de trabalho resultante dos debates da 17ª conferência”, comenta o presidente do Cebes, Carlos Fidelis.  “Participação social, mobilização e uma pauta de trabalho discutida com a sociedade são os elementos que merecem nossa atenção e nosso esforço no sentido de contribuir para que essas dimensões se realizem de modo articulado”. 

Outro ponto levantado por Fidelis foi o empenho do governo Lula em fortalecer a participação social como alicerce de sustentação das políticas públicas a serem implementadas. Inclusive, o lema do Cebes “saúde é democracia e democracia é saúde” tem sido fortemente amplificado no evento, que aponta para uma pauta comum entre os diferentes atores do campo progressista. 

A delegada Maria Edna Bezerra, do núcleo do Cebes em Alagoas, enfatiza a importância da ampliação popular na conferência neste momento de consolidação e defesa do SUS enquanto política pública e patrimônio do povo brasileiro. “Também estamos aqui para reforçar nossa luta por democracia, porque saúde é democracia”, destaca.  

Outro destaque apontado por Maria Edna é o novo momento político depois de seis anos de retrocessos e negligências. “Estamos em um momento de construção de um país que, de fato, consolida a saúde enquanto direito de todos”. Para a delegada também é preciso ressaltar a ministra Nísia como a primeira mulher a comandar o Ministro da Saúde. “A participação das mulheres é muito importante na reconstrução do nosso país, e a Nísia como representante tem feito um trabalho brilhante nestes poucos seis meses. Precisamos reafirmar e defender sua permanência”, conclui Maria Edna. 

Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Rede Unida, Sociedade Brasileira de Bioética (SBBioética) e outras entidades que, como Cebes, compõem a Frente pela Vida também participam da Conferência. Veja aqui o relato das entidades que participam da Frente.