A Saúde Suplementar e a Agenda Estratégica para a Saúde no Brasil

“O primeiro passo para a construção da Agenda Regulatória da Anvisa foi a definição de diretrizes e a realização do alinhamento estratégico com as políticas e programas da Saúde e do Governo Federal. Em seguida, são realizados diálogos setoriais com atores do SNVS e da sociedade civil, resultando em um primeiro desenho dos possíveis temas a serem discutidos. Após discussões internas, foram definidos e consolidados os temas, dentro do macrotema correspondente”.
A ANS definiu os temas de sua Agenda Regulatória para o biênio 2011/2012 sem prévia discussão e participação interna ou dos diferentes atores do setor. A Agenda nasceu pronta, dissociada de resultados previstos pela Política Nacional de Saúde, e sem a previsão de sua avaliação de impacto na saúde pública ou na sociedade brasileira.

Grito dos Excluídos dá início à agenda pré-grito 2012

O Grito dos Excluídos se define como um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, 7 de setembro, na tentativa de chamar a atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira.
Não é um movimento, nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças.

Cebes inicia ciclo de debates sobre desafios e perspectivas de avanço do SUS nas eleições municipais

Cebes e Blog Saúde Brasil promovem ciclo de Twitcams sobre desafios e perspectivas de avanço do SUS nas eleições municipais. Gilson Carvalho abre o ciclo nesta segunda (3/9), a partir das 20h.
Vivemos mais um processo eleitoral na jovem democracia brasileira. No próximo dia 7 de outubro, brasileiros de todos os municípios escolherão seus novos prefeitos e vereadores para os próximos quatro anos.

“Deus não morreu. Ele tornou-se Dinheiro”

“O capitalismo é uma religião, e a mais feroz, implacável e irracional religião que jamais existiu, porque não conhece nem redenção nem trégua. Ela celebra um culto ininterrupto cuja liturgia é o trabalho e cujo objeto é o dinheiro”, afirma Giorgio Agamben, em entrevista concedida a Peppe Salvà e publicada por Ragusa News, 16-08-2012.
Giorgio Agamben é um dos maiores filósofos vivos. Amigo de Pasolini e de Heidegger, Giorgio Agamben foi definido pelo Times e por Le Monde como uma das dez mais importantes cabeças pensantes do mundo. Pelo segundo ano consecutivo ele transcorreu um longo período de férias em Scicli, na Sicília, Itália, onde concedeu a entrevista.
Segundo ele, “a nova ordem do poder mundial funda-se sobre um modelo de governamentalidade que se define como democrática, mas que nada tem a ver com o que este termo significava em Atenas”. Assim, “a tarefa que nos espera consiste em pensar integralmente, de cabo a cabo, aquilo que até agora havíamos definido com a expressão, de resto pouco clara em si mesma, “vida política”, afima Agamben.

Uma experiência que agoniza

Dentre todos os elementos estruturantes que compõem o arcabouço jurídico e político do Sistema Único de Saúde – SUS no Brasil, sem dúvidas que a participação da comunidade constitui a mais relevante, mais desafiante e mais intrigante.
Concebido como um efetivo Sistema que promova e garanta a saúde em todos os seus aspectos e necessidades com promoção, prevenção e recuperação plenas, com uma força de trabalho marcada pela importância da atuação multiprofissional, e com um financiamento que deve ser adequado às suas necessidades, todos eixos estruturantes bastante ambiciosos, é sem dúvida a participação da comunidade que remete a proposta histórica do SUS ao seu ponto de interrogação definitivo.
Há hoje no Brasil o entendimento da necessidade premente de equacionar corretamente os desafios que estão colocados em todos os eixos estruturantes citados. É urgente o fortalecimento da atenção primária e da rede pública, há uma necessidade imediata de garantir um maior aporte de recursos financeiros bem como profissionalizar a gestão e estabelecer políticas que permitam a ampliação da sua força de trabalho na perspectiva de superar os gargalos caracterizados pela dificuldade do acesso e da resolutividade.

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