Novos sinais da regulação sanitária de agrotóxicos no país

O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) vem lastimar a exoneração de Luiz Cláudio Meirelles do cargo de Gerente-Geral de Toxicologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), ocorrida no último dia 13 de novembro e publicada na Imprensa Oficial no dia seguinte.
Profissional da área de saúde do trabalhador e de toxicologia experiente, servidor do quadro de pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Osvaldo Cruz (ENSP/FIOCRUZ), Luiz Cláudio Meirelles esteve, durante os últimos 12 anos à frente da Gerência-Geral que conseguiu garantir que os agrotóxicos no Brasil também fossem regulados a partir da perspectiva da saúde pública, considerando especialmente os trabalhadores rurais expostos aos agrotóxicos quando de sua aplicação nas lavouras e a segurança dos consumidores de vegetais contaminados pelo excesso de agrotóxicos aplicados e mesmo pelo uso de produtos não autorizados.

Dia mundial sem tabaco: o Brasil e o mundo

Este texto deveria ter sido escrito e publicado há mais tempo, há quase seis meses, por ocasião do dia mundial sem tabaco, marcado para 31 de maio de cada ano. Mas, como o assunto não foi tratado na ocasião, conviria mais esperar outro momento em que o assunto se tornasse oportuno. E essa ocasião é justamente esta semana, em que se realiza, entre 11 e 17 de novembro de 2012, em Seoul, na Coréia do Sul, a COP 5 – 5 ª Conferência dos Estados-Parte da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Framework Convention on Tobacco Control – FCTC).
Em 2012, a Organização Mundial da Saúde (OMS) propôs que o dia mundial sem tabaco tivesse por tema a interferência da indústria do tabaco (Tobacco Industry Interference). Tratava-se de apontar as influências desse setor na vida das populações sob o aspecto cultural, na produção científica, na pauta da imprensa, mas, sobretudo, certamente na atuação regulatória dos Estados.

Congresso da Alames aponta linhas condutoras para o êxito na luta pelo direito a saúde na América Latina

Com o tema “Crise, aceleração e despojo no capitalismo global: avanços e retrocessos na luta pela saúde e pela universalização dos direitos”, teve fim o XII Congresso Latino Americano de Medicina Social e Saúde, realizado pela Alames na última semana, em Montevidéu. O evento contou com a presença de 26 países e aproximadamente 700 inscritos, que debateram a fundo a crise estrutural do capitalismo e a força do mercado instalada no setor da saúde.

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