A falta de profissionais médicos: de quem é a culpa?

Materiais e equipamentos disponíveis costumam importar bastante para o profissional. Não dá para trabalhar sem o mínimo necessário. Isso envolve luvas, seringas, medicações, sabonete, álcool, e tantas outras coisas básicas que muitas vezes faltam em algumas unidades. Já atendi uma paciente que precisava de uma medicação injetável para enjoo, e tive que encaminhá-la para outra unidade, pois não tinha medicações injetáveis. Na verdade, não tinha nem soro, nem equipo, tampouco medicações injetáveis.

O financiamento do SUS e a vinculação de 10% da receita corrente bruta da União para a saúde

Passados 25 anos desde a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), a conquista de suficiência e estabilidade dos recursos para o sistema público de saúde reveste-se de extraordinária urgência, visando corresponder tanto às necessidades do sistema como aos legítimos anseios da população, materializados no clamor das ruas, em torno à defesa do direito constitucional à Saúde e da promessa de acesso universal e igualitário às ações e serviços do SUS.

Celebrar os avanços sem retroceder na luta por mais recursos para a Saúde

Para o Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), assim como para todo o movimento sanitário, a interiorização dos médicos e demais profissionais de saúde é um grave e crônico problema na consolidação do SUS. Hoje, o serviço civil, que é uma velha reivindicação da reforma sanitária, se transforma em proposta de governo e isso é motivo de celebração, pois trata-se de estratégia importante no enfrentamento da desigualdade do acesso à saúde.

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