Escravidão médica, exploração, e servidão: uma experiência no movimento de médicos residentes

O diretor do Cebes, Pedro Carneiro, critica o posicionamento das corporações médicas que têm afirmado que o trabalho dos profissionais cubanos no Brasil, no programa Mais Médicos, seria uma espécie de trabalho escravo. Carneiro se lembra de seu período na Associação dos Médicos Residentes de São Paulo, onde recebia cotidianamente denúncias graves de excessos contra jovens estudantes de medicina e recém formados trabalhando sem receber. O diretor trata da questão do corporativismo da classe médica, que impedia investigações profundas sobre reclamações de abusos dos superiores sobre os iniciantes na carreira.

Mais Médicos: uma vereda para os nossos grandes sertões

O Médico Sanitarista Reinaldo Guimarães apresenta uma crítica à posição dos representantes corporativos da classe médica ao programa “Mais Médicos”, principalmente após o anúncio da vinda de profissionais cubanos para atender no SUS. O autor denuncia também a posição conservadora de parte da mídia nacional e internacional, que têm tentado desqualificar os profissionais e a medicina de Cuba. Guimarães lembra que o programa pretende colocar médicos onde não há médicos.

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