Centro Brasileiro de Estudos de Saúde
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Em países com realidades diversas, como Peru, Colômbia, Brasil, Argentina, Bolívia e México, a comunidade se uniu a organismos públicos e privados para desenvolver projetos sociais que, como enfatiza a semana da ação mundial para a educação, contribuem diretamente para “uma educação de qualidade a fim de acabar com a exclusão”.
O Anuário Estatístico da América Latina e Caribe 2007, uma das principais fontes de referência sobre dados sociais, econômicos e ambientais da região, elaborado pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL), já se encontra disponível na internet.
“Como o programa exige a contrapartida de freqüência à escola e de visita aos postos de saúde, o governo precisava investir também na oferta desses serviços”, comenta Tatiana, mestre em Políticas Públicas. “A situação em El Salvador é bem diferente da do Brasil em termos de escola e postos de saúde para todos. Então, eles estão fazendo um programa casado nessas duas pontas.”
Direcionar os investimentos de países de renda média para países pobres ou aplicá-los nacionalmente ao invés de destiná-los aos Estados Unidos, principal recebedor de recursos internacionais, traria impacto positivo na redução da pobreza. Isso porque o capital aplicado possibilitaria que mais bens e serviços estivessem disponíveis nos países pobres, o que melhoraria o padrão de vida das populações.
Tais são as questões tratadas nesta primeira edição deste Perspectivas Econômicas da América Latina 2008. Edições futuras irão explorar outros assuntos, como aqueles crucialmente importantes para os formuladores de políticas e tomadores de decisão, em um esforço para indicar o melhor caminho para o desenvolvimento.