Parto e nascimento: medicalizado e mercantilizado

O abuso das cesarianas no Brasil é um problema crônico e caracteriza-se como uma das mais importantes medicalizações do parto, mas, nem mesmo assim, até o presente momento, foi enfrentado de forma adequada pelo SUS. Comitês de morte materna, limites e taxas de partos cirúrgicos toleráveis foram algumas das estratégias tentadas além de outras ideias como as que advogam pela retirada do parto do ambiente hospitalar.

Estado social, estado providência e de bem-estar

A designação “estado social” tem várias genealogias. Foi com esta designação que Marcello Caetano tentou rebatizar o Estado Novo. No virar do século XIX para o século XX foi a designação usada pelos socialistas para marcar a forma política do estado que faria a transição para o socialismo. É esta também a designação que consta da Constituição Portuguesa de 1976.

Cesarianas no Brasil: uma preferência das gestantes ou dos médicos?

Em geral, o parto deveria ser um evento essencialmente fisiológico, e segundo a Organização Mundial de Saúde não existem motivos que justifiquem uma taxa de cesariana superior a 15,0% em nenhum lugar do mundo. No entanto, essa taxa tem crescido em muitos países nos últimos 30 anos e o Brasil já foi conhecido por ter a maior taxa de cesáreas do mundo. Dados do Ministério da Saúde indicam que, em 2010, 52% dos partos no país foram cirúrgicos.

Qual país tem o sistema de saúde ideal?

A Dra. Marcia Angell foi editora-chefe do New England Journal of Medicine, um dos periódicos científicos mais respeitados do mundo. Atualmente, a Dra. Angell é professora no Departamento de Medicina Social da Harvard Medical School. Sua especialização é em medicina interna e patologia. Há alguns anos atrás, a revista Time classificou a Dra. Angell como uma das 25 pessoas mais influentes dos Estados Unidos.

Cebes celebra inclusão da Revista Saúde em Debate na base SciELO Brasil

O Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes) tem muito a celebrar nesse final de ano, com recente decisão do Comitê Consultivo da SciELO Brasil (Scientific Electronic Library Online) pela inclusão da Revista Saúde em Debate em sua base eletrônica.
O comunicado foi recebido pela entidade nesta semana, após reunião realizada no dia 13 de dezembro, onde o comitê concedeu parecer favorável ao ingresso da revista na biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos brasileiros.

Contra a internação compulsória a usuários do Crack

Em artigo exclusivo chamado “Sou contra a internação compulsória a usuários do Crack”, o integrante do Cebes e professor da Universidade Federal Fluminense Túlio Batista Franco faz um apelo contra a política de internação compulsória de usuários do Crack. “É na propositura do resgate de uma humanidade perdida em algum lugar, em uma sociedade que banaliza o sofrimento alheio que pretendo fazer esta discussão”, coloca.

Desobediência civil e debilidade democrática: o exame do Cremesp em 2012

A chama democrática da rebelião civil se espalhou entre os médicos com a eleição de chapas de Conselheiros nos Conselhos Regionais de Medicina de vários estados (CRMs), culminando por modificar a política do Conselho Federal de Medicina (CFM), com igual movimento das Associações Médicas filiadas à Associação Médica Brasileira (AMB) e também do movimento médico sindical representado pela Federação Nacional dos Médicos (FENAME).

Pesquisas com seres humanos no Brasil: a nova 196 e expectativas ancestrais

No imediatismo da vida profissional, os desafios da sobrevivência somados à legítima motivação pela realização das ambições individuais e aos inúmeros outros ímpetos que se espraiam na normalidade dos comportamentos diários; tudo isso, às vezes, acaba comprometendo nossos esforços interpretativos e nos fazem deixar de lado justamente os aspectos mais fundamentais de algumas questões sobre as quais nos debruçamos e emitimos algum julgamento.

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